Numa vastidão
Com pouca descrição
Mais um aperto de mão
Digo não ao afastamento
E sim ao abraço; Um conselho E um amigo irmão Que o destino seja breve E a alegria nos agregue Se for pra mudar Que seja pra ajudar Juntem as mãos Seja conselheiro do bem Sem esperar nada de ninguém.
Te trago um plano
Meio que inclinado
Mas, ainda sim, um plano
Uma versão preto e branco
Do romance modernista
Te trago flores
Mesmo sabendo que você vem de outros amores.
Sua pele morena
E seus olhos mais lindos
Que um certo luar
Onde por acaso está aqui a me observar...
Um embaraço de sentimentos
Com um risco de dar errado
Porém, se o plano é eternizar
Seja você a moça com quem vou me casar.
Os versos são entrelaçados
Entre emoção e razão
Na qual você faz o seu caminho
E decide se é feliz
Ou vive na solidão
Acredite, a vida só é bonita
Quando temos alguém que nos dê a mão e o sentimento bonito.
Que talvez seja escrito por uma certo escrivão na magnífica e plenitude da perfeição. Ana K.
"Qual é a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?" Chapeleiro Maluco.
Quem sois vós
que me atenta a se jogar desse lindo penhasco,
almejando cada ferimento, como se fossem o paraiso...
quem sois vós?
que com esse brilho de negro olhar, me apaixona com cada dor,
Quem sois vós ?
Que me arrepia a pele com cada toque,
e com fervura me da tesão
quem sois Vós, quem sois vós?
que com cada riso me faz rir
e me faz perder em queda livre, nessa imensidão chamada amor,
Me diga com sinceridade, quem sois vós, que me roubou a paz,
me roubou os pensamentos, me roubou...
Dando assim a mim preocupação e ocupação pra uma mente vazia,
que antes tinha medo de se apaixonar,
Quem sois vós...?!
Diga-me, pois depois de ti, nem sei mais quem sou, tão pouco quem tu és!
Samuel M. Pinheiro
Se esperarmos do mundo a vida,
Morreremos perdidos na mais funda solidão, então
Ande em curvas por essas retas da vida
dançando de mãos dadas com a tristeza,
Planejando a plenitude de um final em total paz,
orquestrado pelos violinos Celestes,
Flutuando como Anjos, em busca de total e profunda Harmonia!
Quanto tempo...
Faz tempo.
Quanto mais tempo até que volte o tempo?
Quanto tempo até que o tempo me traga de volta o seu olhar e eu me sinta preso no tempo?
De tempos em tempos, me sinto como se estivesse perdendo tempo,
longe desse tempo de quando éramos crianças
Mas já faz tempo...
E agora crescemos, e são outros tempos...
E podemos fazer coisas que no nosso tempo não nos eram permitido Fazer.
E não importa o tempo, vamos sempre nos lembrar de tais momentos e desejar para que algum dia voltemos ao tempo; e nos agarrar as lembranças que não admitimos esquecer.
Querido tempo...
Quanto mais tempo esperar até ver aqueles olhos outra vez?
Quanto mais tempo até que eu me depare com aquele sorriso e perca a noção do tempo de uma vez?
Quanto tempo?
Que diminua o tempo!
Pois quanto mais tempo espero, mais tempo desejo ficar...
E se continuar assim não sei quanto tempo isso levará pra acabar...
Pois que dure a eternidade! E que o nosso tempo não seja conforme a nossa vontade, mas que o tempo necessário para a espera seja o tempo necessário para o tempo se reinventar.
Sofro da terrível reflexão sobre
Por quê vago por aqui
O vazio tem companhia.
A anedonia virou rotina.
Sinto tudo ao redor se tornar inverno.
Fuma esse teu cigarro e corre pra
Conhecer melhor o mundo,
Em todos os aspectos
Nada é ruim pra sempre
Guarde uma coleção de bons momentos
Se sinta pequeno
Ao mesmo tempo grande
Somos tudo o que conhecemos
Sinto tudo ao redor se tornar um inferno.
Antes minha definição de sossego interior
Era o silêncio
Era no silêncio da noite, na escuridão,
Que eu me sentia em paz.
Ousadamente cruzei limites,
O barulho de fora atormentou
O silêncio de dentro.
E o silêncio já não me comporta.
Me pergunto se algum dia
Eu me sentirei em paz
Novamente.
Talvez, o sol não brilhe tão intenso,
É uma probabilidade
Assim como talvez não veja mais, nada
Tão doce quanto uma ladeira ingrime, nada
Tão mais dócil que o primeiro tombo de bicicleta
Mas, entretanto...
Eu aprenda a ver tudo
Enxergando a todos, em feixes de luz
Que saem dos olhos, e nos alimentam,
Nos sequestram, pra uma infinita viajem com hora pra acabar...
Sou Felipe Ferreira, autor do livro "O que escrevi sobre ela". Criei esse espaço para compartilhar alguns dos meus textos, minhas ideias e futuros projetos. Desfrute da sua imaginação e sinta-se em casa.